sexta-feira, 16 de abril de 2010

Vaga de Descolonizações

Com o fim da inevitável 2ª Guerra Mundial, constando na sua participação não todas mas algumas colónias, o desejo de liberdade e independência começa a crescer cada vez mais. Para bem de uns, para massacre de outros. Incapacitados de qualquer acção que envolva "poder" e capacidade de lutar, as enfranquecidas potências, como caso de Inglaterra e França, vêm-se incapazes de continuar a subguardar, e principalmente, a controlar as pequenas "terras" que exigem a sua independência.
Cansadas da exploração e de todas as falsas esperanças que lhes haviam incutido, fazendo-lhes crer que o seu domínio seria uma mais valia, e o crescimento mútuo, a vontade de se libertarem, faziam-na chegar cada vez mais longe.
Apoiadas por dois grandes pólos mundias, que viam naquelas colónias um importante apoio e uma forma de se assegurarem em relação ao inimigo feroz, conseguiram a tão desejada independência.
Em foco sustentam-se os interesses individuais de cada uma.
Os EUA, que se reviam no papel de colónia devido ao seu passado e as apoiavam fortemente na sua libertação, apenas pelo factor de combate ao socialismo.
A URSS, que apoiada na tese marxista, via-se no dever de defender os oprimidos em função dos exploradores, dando-lhes assim uma possibilidade de se libertarem, assegurando o seu bem estar ao aliá-las, travando mais uma vez, o capitalismo.